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Centro de Referência da Mulher: a visão através da AMA


No dia 10.03 a AMA compareceu ao Centro de Referência da Mulher, em Francisco Morato, para falar com a coordenadora Julieta de Castro.

O Centro de Referencia da Mulher presta atendimento e acompanhamento especializado para mulheres em situação de Violência Doméstica, crianças e adolescentes vitimas de violência sexual. O Núcleo de Prevenção a Violência atua no município desde 2008, passando a ter um espaço físico próprio em Maio de 2016.

O atendimento, geralmente, se inicia a partir dos encaminhamentos da Delegacia da Mulher ou de qualquer outro serviço da rede (Unidade Básica de Saúde, Hospital, CRAS, CREAS e Conselho Tutelar), Também há procura espontânea. Chegando ao Centro de Referência a Mulher é acolhida, recebe acompanhamento psicossocial e orientação em situação de violência (violência doméstica: sexual, patrimonial, moral, física, psicológica; assédio sexual;

assédio moral; etc).

Muitas mulheres que procuram o Centro de Referência, não estão prontas para deixar o agressor, entretanto, faz parte do trabalho a escuta e dialogo, acompanhar esse processo até que essa mulher se sinta fortalecida para romper com o ciclo de violência. Durante o atendimento/acompanhamento, as necessidades da mulher são olhadas pelos profissionais que realizam os encaminhamentos necessários (educação, saúde, renda...).

Segundo Julieta, algumas mulheres chegam até o Centro de Referência com a expectativa de solução imediata, enquanto outras querem apenas um espaço para falar, alguém que as escute. Ela comenta sobre os avanços a partir da Lei Maria da Penha, e o avanço particular do município que possui um Centro de Referência da Mulher, único da região.

Infelizmente muitas mulheres se sentem envergonhadas em procurar atendimento. Isso se dá por muitos motivos. Romper com o companheiro após criar vínculo emocional, se reconhecer vítima de violência, aceitar que o relacionamento não deu certo e levar o caso ao conhecimento da polícia é um processo doloroso para mulheres que sofrem violência doméstica.

“Eu acho uma grande contribuição que Associações, Entidades, como a sua pode trazer é isso: estar com as pessoas, no bairro, bater um papo, uma roda de conversa. Eu acredito na importância desse trabalho. A partir do momento que você começa a debater, falar, a pessoa fala ‘Opa, eu estou vivendo uma situação dessas’. Talvez ela nem conseguisse enxergar como violência. Muitas mulheres estão vivendo um relacionamento abusivo e elas não sabem disso”, diz Julieta.

Comentamos sobre a falta de material e pessoas especializadas para rodas de conversa e palestras da AMA. Julieta se coloca a disposição para que possamos realizar nossos trabalhos com o seu apoio. Mais um ganho para a nossa causa, com a parceria do poder público. Podendo fazer o elo entre as mulheres que nos procuram e os recursos da rede municipal.

A AMA foi muito bem recebida e temos plena confiança de que os trabalhos serão muito bem executados. É importante ressaltar esse atendimento na nossa região. Talvez muitas mulheres não tenham ideia desse serviço e do quanto podem ser ajudadas através dele.


Para mais informações ou duvidas, entrem em contato.


A luta não para!



Centro de Referência da Mulher

Endereço: Rua: Havaí nº 130 – J. Vassouras (Praça do Povo ao lado da UBS Nova esperança)

Telefone: 4489-6318


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